O mercado de e-commerce segue em expansão, impulsionado por avanços tecnológicos e mudanças no comportamento do consumidor. Em 2024, o setor movimentou mais de US$ 6 trilhões globalmente, com projeções prever um crescimento anual composto (CAGR) de 9,8% até 2028 . Esses números reforçam a relevância do comércio eletrônico como um dos principais pilares da economia global.
No Brasil, o e-commerce registrou um crescimento de 18,7% no primeiro semestre de 2024, consolidando sua posição como um dos mercados mais dinâmicos e promissores do mundo. Diante das constantes transformações, torna-se essencial identificar as tendências que moldarão o setor até 2025 e compreender como lojistas, marketplaces e varejistas podem se antecipar para aproveitar as oportunidades e enfrentar os desafios do mercado.
Personalização avançada
Um dos movimentos mais notáveis para os próximos anos é a evolução da personalização. Hoje, não se trata apenas de recomendar produtos baseados no histórico de compras, mas de criar experiências completas, individualizadas e conectadas às expectativas do cliente. Ferramentas de inteligência artificial já estão permitindo predições em tempo real, como prova o case da Amazon, que em 2024 gerou 38% de sua receita por meio de sugestões personalizadas. Além disso, soluções como chatbots avançados e análises comportamentais trazem oportunidades para prever demandas, melhorar a experiência e reduzir taxas de cancelamento.
Logística verde e sustentável
Outro aspecto central para o e-commerce em 2025 é a logística verde e sustentável. Com 77% dos consumidores globalmente preferindo marcas comprometidas com práticas sustentáveis, segundo a NielsenIQ, empresas estão investindo em iniciativas que vão de embalagens recicláveis ao uso de combustíveis alternativos para transporte. Um exemplo é a Shopee, que introduziu opções de “frete verde”, permitindo que consumidores contribuam para a compensação de carbono. Isso reflete uma tendência mais ampla: consumidores valorizam marcas que demonstram preocupação com o impacto ambiental de seus produtos e serviços.
Social Commerce em ascensão
As redes sociais também estão assumindo um papel ainda mais relevante como canais de venda direta. O social commerce, que em 2024 movimentou US$ 1,5 trilhão, está previsto para atingir US$ 2,1 trilhões até 2025, de acordo com a Accenture. Plataformas como TikTok Shop estão liderando essa transição, criando experiências de compra mais dinâmicas e interativas. No Brasil, Instagram e WhatsApp continuam a dominar, especialmente entre micro e pequenos empreendedores, que encontram nesses canais uma forma eficaz e acessível de alcançar seu público-alvo.
Crescimento do Live Commerce
Já o live commerce é uma tendência que tem mostrado um crescimento impressionante, especialmente na China, onde representa 19% das vendas online. No Brasil, marketplaces como Magalu e Americanas já exploram essa estratégia, criando eventos de vendas ao vivo com promoções exclusivas e interatividade em tempo real. Com a popularização de ferramentas mais acessíveis, o formato promete democratizar o acesso, permitindo que pequenos varejistas também aproveitem seu potencial.
Omnicanalidade como prioridade
Paralelamente, a omnicanalidade continua a se consolidar como uma prioridade para empresas que desejam oferecer uma experiência sem atritos entre os mundos online e offline. Consumidores esperam transitar entre esses canais de forma natural, e empresas que implementam estratégias omnichannel apresentam, em média, 32% mais retenção de clientes, segundo estudo da McKinsey. Exemplos como a integração de opções de compra online e retirada em loja, além de provadores virtuais em lojas físicas, mostram como a tecnologia pode enriquecer a experiência do cliente.
Inovação tecnológica
A inovação tecnológica continua sendo um dos principais motores de transformação no e-commerce. Ferramentas de IA generativa, como o ChatGPT, estão revolucionando o setor de otimização de produtos, criando campanhas mais assertivas e automatizando o atendimento ao cliente. Além disso, tecnologias emergentes como blockchain e Non-fungible Token – NFTs* (Tokens Não Fungíveis) estão ganhando espaço em programas de fidelidade, proporcionando mais transparência, segurança e exclusividade aos consumidores. Diferentemente de moedas físicas ou criptomoedas, que são fungíveis e podem ser trocadas entre si, os NFTs possuem uma assinatura digital única, tornando cada ativo exclusivo e insubstituível.
Diante dessas transformações, varejistas enfrentam desafios significativos, como a necessidade de investir em novas tecnologias, capacitar equipes e reestruturar suas operações logísticas para atender às demandas por agilidade e sustentabilidade. Contudo, o caminho para o sucesso está na capacidade de adaptação e planejamento. Empresas que entendem essas tendências não apenas garantem sua relevância no mercado, mas também fortalecem sua posição como líderes em transformação digital.
Ao final, o futuro do e-commerce não é apenas uma questão de sobrevivência, mas de liderança. Investir em estratégias como personalização, sustentabilidade, social commerce e omnicanalidade permite que empresas não apenas acompanhem as tendências, mas se destaquem no mercado.
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*“NFTs”
Símbolo eletrônico criado em uma plataforma blockchain para representar algum bem considerado único, como uma obra de arte, um tweet, um item colecionável e até mesmo um imóvel virtual.
Da Redação
SELIA Fullcommerce